sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Especial Queen B - Resenha: Midnight Heat, Beyoncé


Em maio de 2012, Beyoncé lançou, em parceria com a Coty, o terceiro flanker da linha Heat: Midnight Heat. A proposta dessa nova fragrância foge um pouco do padrão das que levam "midnight" no nome e foi voltada para noites quentes, de verão.

A partir dessa proposta, nasceu o perfume mais complexo e exótico de toda a linha da cantora, em minha opinião, com uma "pegada" noturna e ao mesmo tempo tropical.

Seu frasco segue a linha da família Heat, mas dessa vez em degradê de roxo, assim como sua caixa. Essas cores completam o visual e a proposta noturna do perfume.


Em minha pele, Midnight Heat abre com uma forte e instigante mistura de frutas, com destaque para carambola e ameixa. Entretanto, não se tratam de frutas extremamente doces e maduras, mas como se elas ainda estivessem em processo de amadurecimento.

Após alguns minutos, juntamente às frutas, sinto aparecer a (recorrente na linha de perfumes da Beyoncé) nota de orquídea, trazendo um peso floral ao coração da fragrância e o patchuli, que em Midnight Heat tem um aspecto terroso, semelhante ao da linha Angel de Thierry Mugler.

Já no final de sua evolução, aparece um tímido sândalo, que dá um toque amadeirado, ficando rente à pele até que a fragrância se esvaia por completo. Sem dúvidas um perfume noturno, mas como uma noite tropical, quente e na qual você quer chamar atenção e se sentir confortável ao mesmo tempo.

Com projeção forte/mediana e fixação de cerca de 8 horas, Midnight Heat foge, assim como boa parte dos perfumes de Beyoncé, dos estereótipos de perfumes hiper doces e monótonos que rodeia o mundo das celebridades. Não que sejam perfumes exclusivos, mas que tem identidade própria e merecem ser conhecidos e apreciados.

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